Campanha “Faça Bonito”: Prefeitura de Mucuri realiza ação alusiva ao 18 de maio
A Prefeitura de Mucuri, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, promoveu uma série de atividades nesta quinta-feira, em alusão ao 18 de maio – “Dia D” do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Em Mucuri, alunos da Escola Municipal Luiz Eduardo Magalhães, no bairro Malvinas, participaram de um diálogo com a equipe do CREAS, com palestras educativas, que despertam para o tema central da Campanha “Faça Bonito”. Já a equipe do CRAS, realizou um outro momento de partilha com os Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).
As ações fazem parte da Campanha “Faça Bonito”, que acontece desde o começo do mês de maio, e o dia 18, se recorda o assassinato de Aracely, uma criança de Vitória (Espírito Santo) que foi encontrada morta, em 18 de maio de 1973, após ter sofrido diversos tipos de violência, dentre elas, abuso sexual. Nos anos 2000, o Brasil passou a reconhecer oficialmente a data como dia de luta contra essas manifestações de violência, através da Lei nº 9970.
Assim, a sensibilização e mobilização da população é essencial para despertar na sociedade como um todo a importância do desenvolvimento de um processo de socialização e educação com direitos e respeito voltados para as crianças, jovens e adolescentes.
A campanha, que ocorre nacionalmente, tem como símbolo uma flor que representa a fragilidade da primeira infância, dando a sensação de proximidade e identificação com a sociedade em relação à causa.
O abuso sexual contra crianças e adolescentes é crime e deixa efeitos devastadores como medo, mudanças comportamentais, baixa autoestima e dificuldades de estabelecer vínculos afetivos, entre tantos outros. Toda sociedade tem sua parcela de responsabilidade para que esse silêncio seja quebrado e a realidade mude.
Se você conhece ou suspeita que alguma criança ou adolescente esteja sofrendo violência, denuncie e seja a voz daqueles que não podem falar. Qualquer situação pode ser denunciada de forma anônima, através do Disque Nacional dos Direitos Humanos (100).