CTA reforça prevenção de infecções sexualmente transmissíveis durante o pré-Carnaval de Mucuri
A festa de Carnaval oficial de Mucuri mais uma vez não será realizada pela Prefeitura Municipal, devido a proliferação do coronavírus, além das orientações do Governo Estadual e Órgãos de Saúde. Entretanto, a região continua recebendo turistas de várias partes do país em busca das belas praias e o clima tranquilo para relaxar durante o feriado prolongado.
A Secretaria Municipal de Saúde por meio do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) está realizando nos dias 24 e 25, em Mucuri/Sede e Itabatã, respectivamente, as ações de combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), com a distribuição de kits de segurança ao turista contendo cartilhas informativas e preservativos.
No entendimento da Secretaria, é essencial reforçar o uso do preservativo durante o Carnaval para prevenir a transmissão das Infecções, principalmente do HIV, uma vez que muitas dessas doenças possuem fase assintomática, e a pessoa nem sabe que está infectada quando apresenta sintomas, como lesões na região genital, o que pode facilitar a entrada do HIV na corrente sanguínea. “É essencial que as pessoas estejam atentas. Por mais que sejam momentos de lazer, a proteção pelo uso do preservativo pode evitar inúmeros transtornos para a vida de qualquer pessoa”, recomenda o secretário Municipal de Saúde, Fernando Jardim.
Para a coordenadora do CTA, Sara Teles, é importante que os alertas de prevenção ultrapassem o período carnavalesco, como de fato acontecem ao longo do ano. “Estamos intensificando as ações nesses dias, por perceber que a movimentação maior está nos terminais rodoviários de Mucuri/Sede e Itabatã, porém o CTA mobiliza campanhas educativas em outros momentos nas Unidades de Saúde, principalmente de forma itinerante, para que a informação seja propagada adequadamente”, comentou.
Além da intensificação de orientações e distribuições de preservativos neste período, o CTA desenvolve, também de maneira eficaz e rotineira, demais atendimentos aos pacientes com diagnósticos positivos, entre eles HIV, com realizações de testes rápidos (HIV, hepatite B, C e sífilis), acompanhamentos através de consultas médicas com especialistas, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, exames de imagens e laboratoriais ,dispensação de medicamentos enviados através do Ministério da Saúde, além de encaminhamentos para assistentes sociais e psicólogos.