Recolher fezes dos animais deixa Mucuri mais limpa e garante a saúde dos próprios pets
As praias da cidade de Mucuri é um dos principais espaços de convívio social e lazer da população, é uma área que se promove a boa convivência da população e dos seus animais de estimação, mas a limpeza urbana é necessária e obrigatória para que estes pontos sejam agradáveis e saudáveis para pessoas e animais. A orientação para que as pessoas recolham as fezes dos seus animais de estimação é antiga e não segui-la é até passível de multa. Mesmo assim, ainda falta conscientização de grande parte da população. Além do contratempo desagradável de pisar na sujeira, as fezes dos animais contaminam o solo, chegam às praias, causando risco de doenças e colocam a saúde dos próprios animais em risco.
O dono do animal que não recolhe as fezes está expondo seu próprio pet, e todos os outros, a diversas doenças. “O próprio cachorro pisa nessas fezes que não foram recolhidas ou até na calçada contaminada, já que muitas fezes foram dissolvidas com a água, e depois lambem as patinhas. Daí eles ficam expostos a bactérias, verminoses, a giardíase, que é uma das mais comuns e pode contaminar e até causar recontaminação no próprio animal. Além disso, existem as doenças virais como a parvovirose e o coronavírus canino. Acabam comprometendo seriamente a saúde deles, principalmente se não forem vacinados.
Orientação
A recomendação da Prefeitura de Mucuri para quem passeia com os seus animais nas praias é para sempre levar um saco plástico para as ruas e recolher as fezes do animal durante o passeio, mantê-la fechada no saco e depois descartá-la no lixo de sua residência ou no vaso sanitário. Vale lembrar que não basta recolher as fezes e deixá-las embaladas embaixo de uma árvore ou em um canto qualquer, o correto é colocar em uma lixeira ou dispensá-la no vaso sanitário.
“Fezes dos gatos e cachorros são até três vezes mais poluentes do que a dos humanos. Isso quer dizer que, se descartadas de maneira incorreta, elas podem provocar impactos negativos não só ao meio ambiente, como também aos animais ao exemplo de giardíase, parvovirose, toxocaríase e coccidiose. Os seres humanos também correm risco ao contrair doenças como campilobacteriose, teníase e giardíase. Portanto, o proprietário ou quem estiver conduzindo o passeio de animais em calçadas, ruas, praças, jardins, orla, praias e logradouros públicos é obrigado a recolher, em recipiente próprio, os dejetos fecais.
Os cuidados sanitários com animais de estimação devem ser reforçados. A população deve estar consciente sobre os sérios riscos que os dejetos dos animais podem ocasionar à saúde e os efeitos negativos ao meio ambiente se não forem descartados da maneira correta. A conscientização não é só para os donos de animais, mas para todos que utilizam as praias. É preciso saber dividir os espaços para que todos os utilizem com conforto e prazer. O problema das fezes é real e realmente incomoda. Ainda há muitos moradores que não fazem o recolhimento das fezes mesmo sendo uma tarefa tão fácil e necessária, inclusive para a saúde do seu próprio pet. Muitos deles levam os filhos para brincar e acreditamos que não iriam gostar caso o parquinho estivesse sujo.